segunda-feira, 14 de março de 2016

Grouding


Quantas vezes durante o dia te conectas com os teus pés? Isto é, quantas vezes durante o dia levas a tua atenção para os teus pés? Para a forma como caminhas? Para a forma como colocas os teus pés no chão?

- Quando estás parado de pé, por exemplo numa fila à espera de ser atendido, como ficam os teus pés? Colocas todo o peso num só pé? Os teus pés ficam irrequietos e não há posição confortável para estar parado? Entrelaças as pernas e os pés ficam cruzados? Colocas os pés paralelos e o peso fica distribuído pelos dois pés? Etc, etc.
- Quando estás sentado como colocas os teus pés? Cruzas as pernas ficando só com um pé no chão? Colocas os dois pés no chão ficando os dois paralelos? Colocas os dois pés no chão mas um fica à frente do outro? Cruzas os pés? Ficas com os pés irrequietos e não tens posição para eles? Etc, etc.
- Como se mexem os teus dedos dos pés? Sempre que podes mexes os dedos dos pés?
O objectivo deste exercício não é fazer julgamentos sobre os teus pés, é sim observar como pousas no chão os teus pés, como se mexem os teus pés e os seus dedos.
Nota: levar a atenção para os pés é diferente de olhar os pés.
Gosto pela prática

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Córtex pré-frontal




O convite de hoje é de reflexão:
O córtex pré-frontal constitui a parte do cérebro cujo processo de maturação fisiológica demora mais tempo, processo de maturação que se inicia no útero, mas cuja complexidade de conexões se prolonga ao longo das primeiras três décadas de vida. Por exemplo a Auto-regulação emocional começa aos 3 anos e continua a desenvolver-se até a idade adulta; O Planeamento, organização e auto-monitorização começam a desenvolver-se por volta dos 3 anos e continuam a desenvolver-se até aos 30 anos (Isquith, 2010)

- Se a auto-regulação emocional começa a desenvolver-se por volta dos 3 anos, como se auto-regula emocionalmente uma bebé/criança até aos 3 anos?

- Se o planeamento, organização e auto-monitorização começam a desenvolver-se por volta dos 3 anos, como planeia, organiza e se auto-monitoriza uma criança até aos 3 anos?


Gosto pela informação

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Interpretação da realidade


Perante um problema fazemos uma leitura pessoal dos factos, seleccionamos evidências e construímos um significado de acordo com o nosso sistema de referências do qual fazem parte as nossas experiências, a nossa história de vida. Por isso devemos estar conscientes de que a interpretação que fazemos dos factos, não é mais ou menos correcta, apenas é uma visão pessoal da realidade (Bateson, 1981)
Qual é o teu significado?
Quais são as tuas referências?
Qual é a tua história de vida?
Quais são as tuas experiências?
Essa é a tua interpretação.

Gosto pela flexibilidade

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Interesses


O que te interessa a ti, quando te envolves em algo?
- O Conhecimento?
- O Resultado?
- A Aprendizagem?
- O Desenvolvimento ou crescimento pessoal? 
- O Processo?
- As emoções e as sensações envolvidas?
- (...)

Como reconheces o que é importante para ti?
Como reconheces e sentes isso no teu corpo?

Não há interesses certos ou errados, há interesses onde todo o nosso corpo flui 
smile emoticon
Gosto pela prática

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

RESPIRAR



Respiração é o processo pelo qual um organismo vivo troca oxigénio e dióxido de carbono com o seu meio ambiente. Respirar parece tão simples, e se eu te disser que não é “simples”, acreditas?

A respiração é o regulador básico de tudo o que se passa connosco. Depende dela termos mais ou menos energia para a vida. A respiração é uma das formas pela qual nós recebemos energia do exterior, e está extremamente vinculada com a nossa musculatura. A respiração e o sistema muscular trabalham juntos, comandados pelo sistema emocionalAinda continuas a achar que é simples “respirar”?

Cada emoção que sentimos tem um reflexo diferente na respiração. Quando estamos tristes, deprimidos, a respiração fica curta, pequena. Quando estamos com raiva, fica rápida, ofegante. Quando estamos com medo, a nossa respiração quase pára. Cada vez que queremos/precisamos evitar ou apenas diminuir a intensidade de um sentimento, a nossa respiração encurta e o nosso corpo tensiona. Quando nos permitimos expressar um sentimento, acontece exatamente o contrário: a nossa musculatura se expande e a respiração se amplia, dando uma sensação de alívio. E agora continuas a sentir que respirar é “simples”?

O convite de hoje é sentires como é a tua respiração? Se for possível para ti, pára uns instantes e observa como respiras? Qual a parte do teu corpo se expande com a entrada do ar e qual se contrai com a saída do ar? Usas mais a parte inferior, intermédia ou superior do tórax? Tens uma respiração curta ou ampla? Qual é mais longa em ti, a inspiração ou a expiração?

Gosto pela respiração 

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Com quê que tu sentes?



"Dizem que finjo ou minto 
Tudo o que escrevo. Não. 
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração."
Fernando Pessoa, "cancioneiro "

Com quê que tu sentes? 
- Com a tua imaginação? Com os teus pensamentos? Com o teu coração? Com o teu corpo? Com o teu interior ou com o teu exterior? Ou será que sentes com a imaginação, com os pensamentos, com o coração dos outros? 
-Como sabes que é esse o teu sentir?
-Como sentes no teu corpo o teu sentir? 

Gosto pelo sentir

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Como aprendes?


Como aprendes?
Sim como aprendes?
Quando quiseste aprender andar de bicicleta como fizeste? Conversaste sobre o tema e assim aprendeste a andar de bicicleta?
Quando quiseste aprender a cozinhar, como fizeste? Tiveste longas conversas sobre culinária, nutrientes, acessórios de culinária e assim aprendeste a cozinhar?
Quando quiseste aprender a ler, como fizeste? Conversaste com a tua mãe, amigos e professores sobre livros, letras, eles explicaram-te sobre o assunto e assim aprendeste?
Quando quiseste aprender sobre relações como fizeste? Conversaste com os outros sobre o tema e assim aprendeste sobre os outros?
Quando queres que alguém aprenda sobre ti, quais os comportamentos que te agradam como fazes? Tens longas conversas sobre ti com os outros, e explicas, uma e outra vez, e assim os outros aprendem sobre ti?
A tua resposta é não, é claro.
Para aprenderes a andar de bicicleta, precisaste de “usar” a bicicleta;
Para aprenderes a ler foi necessário escreveres, soletrares e manuseares as letras;
Para aprenderes a cozinhar precisaste de cozinhar;
Para aprenderes sobre relacionamentos, precisaste de te relacionar com os outros
Para os outros aprenderem sobre ti precisas de… talvez te dar.
Sim falar é importante. Sim explicar é muito importante, mas não é a nossa fonte simpática de aprendizagem. Nós aprendemos por observação (isto é, ampliação da consciência sobre um dado assunto) e por prática (treino, repetição dessa actividade).
É por esta razão, que por muito que expliques algo aos outros eles nunca irão aprender.
É também por este motivo que na maior parte das escolas ensina-se e não se aprende…
É também por este motivo, que aquela pessoa que tu explicaste vezes sem conta como se faz uma determinada tarefa, não aprende.
Assim, convido-te hoje a sentires e a conectares-te como observas? Como praticas? Como aprendes?
Gosto pela aprendizagem, Gosto pela prática