segunda-feira, 29 de agosto de 2016



Uma “coisa” é “bater” para educar outra "coisa" é “bater” para te defenderes, qual delas precisas de usar com o teu/tua filho(a)?
A nossa sociedade assume, por vezes, uma certa permissividade ao atribuir à violência um sentido quase educativo, isto é, alguma violência é permitida como estratégia disciplinadora e educativa. Crença seguramente interiorizada por muitos homens e mulheres, no entanto, bater NÃO é uma estratégia educativa, é SIM uma estratégia de defesa. Bater é um instinto de sobrevivência e está tudo bem quando a usamos como tal.
Se bates para te defenderes do teu filho, oK! A questão passa a ser então, “porque precisas de te defender do tua/teu filha(o)?”
Gosto pela reflexão

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Violência

És contra a Violência Doméstica? Sim ou Não?

Violência Doméstica é um conceito abrangente, e inclui domínios diversificados como por exemplo: a violência conjugal, a violência sobre filhos, o incesto, a violação no casamento, a violência entre irmãos, bem como o abuso dos pais, de irmãos ou de outros familiares. Isto é, todo o tipo de violência e/ou abuso entre familiares.

Na verdade, a violência familiar é um ato paradoxal das relações de intimidade, na medida em que nestas relações se pode assistir a atos cujos significados, se fossem cometidos por estranhos, seriam considerados atos de extrema gravidade. Que dirias se visses um estranho a puxar as orelhas ao teu filho? Que dirias se visses a ti própria a puxar as orelhas ao teu filho? Será então a intimidade que permite seguir por estratégias destrutivas de resolução de desacordos familiares?

Se usas a palmada para dar educação aos teus filhos, talvez não sejas contra a violência doméstica e sim a favor. Todos somos livres para ser a favor ou contra a violência doméstica, ou sermos a favor da violência sobre os filhos mas contra a violência conjugal, afinal é tudo uma questão de usar adequadamente as palavras e lá nos entenderemos.

Gosto pela informação